| Ala inaugurada em Alcaçuz ainda não recebeu nenhum preso |
| As novas estruturas de uma das alas do Presídio Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, que foi inaugurada em dezembro, ainda não recebeu nenhum preso por apresentar falhas estruturais. A construção das novas dependências do presídio, que custou aos cofres públicos quase R$ 10 milhões, foi interditada pelo Ministério Público a pedido do promotor Rafael Silva Paes Pires Galvão, que ajuizou um Ação Civil Pública para evitar que os apenados sejam transferidos para esse local. O pavilhão Rogério Coutinho Madruga foi construído em tempo recorde e tem capacidade para 400 presos. As obras já estão embargadas por concessão de medida cautelar, tendo em vista problemas como falta de licenciamento ambiental. Entre os problemas apresentados pelo MP no pedido de interdição, estão: falta de segurança nas proteções de acrílico existentes nas janelas; a existência de canos hidráulicos e elétricos expostos; os espaços entre elementos da plataforma de circulação, que pode causar lesões aos agentes penitenciários; acúmulo de água em corredor de circulação; estação de tratamento de esgoto sem reaproveitamento; falta de reservatório elevado para abastecimento do novo pavilhão; redução da visibilidade da guarita para a área de banho de sol dos apenados. Mas o principal problema ressaltado pelo promotor está relacionado à alta sensação térmica das celas que, segundo os peritos, está acima dos limites suportáveis. O secretário estadual de Segurança, Tiago Cortez, disse em entrevista à imprensa da capital que vai aguardar o parecer do MP sobre o assunto. No entanto, ele frisou que já entrou em contato com a empresa responsável pela construção para que ela apresente um relatório contendo as providências para reparar os problemas. A nova ala do Presídio de Alcaçuz foi inaugurada no dia 31 de dezembro do ano passado e vai desafogar a superlotação em alguns setores prisionais do Estado. O governo pagou um pouco mais de R$ 9 milhões. FONTE.: JORNAL O MOSSOROENSE |
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