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sábado, 16 de abril de 2011



Engenheiros se negam a dar detalhamentos  sobre inspeção no conjunto Márcio Marinho
Uma equipe de engenheiros encaminhada pela Justiça realizou na manhã de ontem, 15, inspeção técnica da rede de escoamento pluvial do conjunto residencial Márcio Marinho. A vistoria é resultado de uma ação judicial dos moradores da comunidade instaurada há quatro anos.
A equipe de reportagem do jornal O Mossoroense esteve no local para acompanhar a inspeção dos peritos nos imóveis. Entretanto, o engenheiro responsável pela vistoria, Cássio Freire Câmara, proibiu a imprensa de registrar os danos estruturais durante a análise técnica. Ao ser indagado sobre os procedimentos realizados e quais os pontos serão analisados, o engenheiro declarou: "Estou impedido de conceder informações até que o laudo seja totalmente concluído", diz.
De acordo a advogada dos moradores, os autores da ação requisitaram que a Caixa Econômica Federal e a construtora Metro Quadrado, responsáveis pelo projeto e execução da obra, reparem os danos e prejuízos externos e internos das residências ocasionados pela rede de drenagem das águas pluviais do conjunto.
Além de prejuízos materiais, os moradores revelam a difícil situação de conviver com inundações e ruas constantemente alagadas. O funcionário público Paulo Sérgio Pereira diz que a rotina de toda a família é afetada pelo problema de escoamento das águas das chuvas.
"Vivemos praticamente em cárcere privado. Meus filhos não podem brincar porque água está aí, toda empoçada. Além de ratos e insetos que invadem as residências quando a água sobe. Quando ocorre uma chuva, não podemos sair de casa, para ficar de olho na situação", destaca Paulo Sérgio.
Já a dona de casa Hilda Cristina teme pelo comprometimento da saúde da família devido às doenças geradas pela água empossada. "Na minha casa duas pessoas tiveram dengue. Como tenho um bebê, meu receio é maior ainda, imagine se ele contrair a doença? Realmente estou muito preocupada com essa situação", lamenta Hilda.
No conjunto Márcio Marinho, uma medida se tornou obrigatória entre os moradores, praticamente todas as residências possuem nos acessos barreiras de contenção da água. Apesar dos obstáculos para evitar entrada da água, em incidência pluviométricas elevadas as águas invadem as casas. "Quando chove forte, a água entra com muita força. No primeiro ano, como não sabia do problema, perdi tudo e até hoje ainda não consegui recuperar todos os móveis. O carro fica fora de casa. Por isso, construímos batentes fora e dentro de casa. Mas mina água até do chão e do ralo. É um transtorno", ressalta a dona de casa Aldecir Oliveira.
o mossoroense

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