Seguranças abortam sequestro-relâmpago |
Seguranças de uma agência bancária conseguiram evitar, na última terça-feira, um sequestro-relâmpago contra uma professora raptada no município de Baraúna e trazida a Mossoró para sacar dinheiro em um caixa eletrônico. Segundo informações do Centro de Operações Integradas de Segurança Pública (Ciosp), a vítima, que teve o nome preservado, foi abordada por dois marginais armados, quando saía da escola onde trabalha em Baraúna e conduzida em seu próprio veículo à agência do Banco do Brasil, na avenida Alberto Maranhão, em Mossoró, onde pretendiam retirar o que pudesse da conta dela. Chegando ao banco, um dos elementos entrou na agência, na companhia da vítima, enquanto o outro permaneceu no carro, dando cobertura. Dentro do estabelecimento bancário, a professora notou a presença de seguranças, oportunidade que comunicou que estava sendo vítima de um sequestro. Os seguranças conseguiram render um dos raptores e acionaram a polícia. Do lado de fora, o outro bandido ao ver a movimentação no interior da agência abandonou o veículo e saiu correndo a pé, sendo alcançado pouco tempo depois pelos policiais da Ronda Ostensiva com o Apoio de Motocicletas (Rocam), que prenderam o acusado. Os elementos foram levados à Delegacia de Plantão no Alto de São Manoel e identificados como José Rogério de Souza, 26, e Édipo Josenildo da Silva, 19, ambos de Baraúna. Um dos sequestradores relatou que tudo começou quando eles foram até a escola procurar pela professora com o intuito de assaltá-la. Chegando lá a chamaram pelo nome e esta veio até onde eles estavam, momento em que anunciaram o assalto, mandando que a vítima entrasse em seu carro, um Crossfox. “Quando ela já estava dominada resolvemos fazer algo maior e trazê-la a Mossoró, onde limparíamos o dinheiro que tivesse na conta”, disse o assaltante. Presos em flagrante com a arma do crime, os marginais deverão ser indiciados por sequestro, roubo, porte ilegal de arma e formação de quadrilha. A vítima prestou depoimento e foi liberada em seguida. A polícia acredita se não fosse a ação rápida dos seguranças e dos militares, o caso poderia não ter terminado bem, uma vez que os marginais estavam de cara limpa, residem na mesma cidade da vítima e dificilmente a liberariam temendo serem reconhecidos. O MOSSOROENSE |
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quinta-feira, 7 de abril de 2011
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