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quinta-feira, 18 de agosto de 2011




NÍvel de poluição do ar em Mossoró é de médio risco

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poluicao_em_mossoroA poluição do ar em Mossoró é considerada de médio risco à saúde da população. A informação foi repassada pela pneumologista Socorro Rodrigues.
De acordo com a especialista, uma das principais causas do problema da poluição do ar na cidade é a crescente frota de veículos. "Os carros e motos são os principais poluidores de Mossoró", adverte. Ela destaca que as fábricas têm pouca participação.
A pneumologista Socorro Rodrigues diz que o tempo e os ventos desse período também são responsáveis pelo crescimento de doenças respiratórias.
"Com o fim do inverno, o tempo está quente e a umidade relativa do ar muito baixa. As chuvas fora de época também são prejudiciais às pessoas alérgicas, pois elevam repentinamente a umidade do ar", explica Socorro Rodrigues, concluindo que os ventos do norte trazem várias substâncias e poeira para Mossoró, sendo provocador de reações alérgicas e problemas respiratórios.
A pneumologista alerta que a poluição do ar pode causar doenças como rinite, asma, ressecamento da garganta e das vias aéreas, além de sangramento nasal nas pessoas com rinite alérgica. 

Queda da umidade e calor merecem cuidados especiais
Esta semana, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alertou para a baixa umidade relativa do ar em 11 estados brasileiros. A previsão é que a baixa umidade continue sobre o Brasil até amanhã, principalmente na região central do país.
A informação serve de alerta também para Mossoró, onde os dias de sol forte, comuns nessa época do ano, influenciam na presença de massa de ar seco na cidade, comprovada não só pelo calor, mas na sensação de secura no nariz, boca e pele.
A umidade relativa do ar é a relação entre a quantidade de água existente no ar e a quantidade máxima que poderia haver na mesma temperatura. Conforme o site AccuWeather, a umidade relativa do ar chegou a 31% esta semana em Mossoró.
Se esse percentual ficar abaixo de 30%, os moradores de Mossoró precisarão tomar alguns cuidados, segundo especialistas. É que a baixa umidade do ar causa complicações alérgicas e respiratórias devido a uma série de reações.
É o caso do ressecamento de mucosas, sangramento pelo nariz e ressecamento da pele e irritação nos olhos. Também aumenta o potencial de incêndios na mata. Quando a umidade atinge entre 20 e 30%, o ambiente entra em estado de atenção.
Esse estado requer evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11h e 15h, tornar úmido o ambiente através de vaporizadores, toalhas molhadas e recipientes com água. Ficar em locais protegidos do sol e beber muita água.
Entre 20% e 12%, o estado é de alerta e se deve suprimir exercícios físicos, trabalho ao ar livre e aglomeração em ambientes fechados. Além disso, é recomendável o uso de soro fisiológico nos olhos e narinas.
Abaixo de 12% atinge-se o estado de emergência, o que se recomenda evitar quaisquer atividades entre as 10h e às 16h e se manter em ambientes umidificados. Embora o Rio Grande do Norte não esteja entre os estados em alerta, é preciso cuidado nos dias de calor, priorizando a hidratação do corpo
o mossoroense

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