E-MAIL: patu24horas@live.com - (84) 98138-672
WhatsApp: (84) 98138-6727
GRUPO NO WHATSAPP: Clique aqui e entre.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Conselho Regional de Medicina fiscalizará hospitais em outubro




O Rio Grande do Norte está passando por uma crise sem precedentes na área da saúde, essa é a maneira que Jean Carlos Fernandes, presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), avalia a situação no Estado.

O atual presidente do CRM esteve na manhã de ontem em Mossoró para participar de uma audiência no Tribunal de Justiça e falou sobre os principais problemas e dificuldades da saúde no Estado e em Mossoró. Ele afirma que a falta de especialista (ortopedistas e pediatras) é algo que não tem ocorrido só em Mossoró, mas em todo Estado.

"A saúde no Rio Grande do Norte está precária. São poucos profissionais para muitos pacientes. Deveria haver mais investimentos
na área da saúde, pois ela é uma das mais importantes", declara.

Para Jean Carlos Fernandes, o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), responsável pelo atendimento de pacientes de toda região Oeste, assim como os demais hospitais da cidade, tem problemas estruturais e de mão de obra especializada.

"O problema de Mossoró não é a falta de hospitais e sim de estrutura e profissionais capacitados para determinadas áreas. Existe uma grande carência de mão de obra especializada, mais recursos humanos e mais leitos hospitalares. Precisa melhorar a infraestrutura de forma geral", comenta.

Para tentar melhorar as condições do trabalho dos médicos e do atendimento aos pacientes, Jean Carlos Fernandes avisa que o CRM fará uma fiscalização em todos os hospitais de Mossoró, sejam eles públicos ou privados. A fiscalização deve acontecer na segunda quinzena de outubro.

"Os principais pontos da fiscalização serão as condições que o hospital oferece ao médico para trabalhar e as condições de atendimento ao paciente. Paredes com mofo, falta de medicamentos e de equipamentos também são fiscalizados pelo CRM", afirma.
Caso seja configurada alguma irregularidade no hospital, Jean Carlos explica que o CRM dá um prazo para que o hospital corrija as irregularidades encontradas. Caso elas não sejam corrigidas, o hospital sofrerá uma interdição ética.

"Essa interdição é por tempo indeterminado, ou seja, até que o hospital cumpra as determinações do CRM e corrija as irregularidades. Enquanto estiver interditado os médicos não poderão atender e o hospital ficará fechado", finaliza o presidente do CRM.

Gazeta do Oeste

Postagens Relacionadas:

←  Anterior Proxima  → Página inicial

AVISOS:

Viu algum erro ou gostaria de adicionar uma sugestão para atualizarmos alguma matéria? Mande E-mail para: patu24horas@live.com ou envie uma mensagem em nossa página no Facebook.
O PATU 24 HORAS NÃO SE RESPONSABILIZA PELO CONTEÚDO DE SITES EXTERNOS. PROIBIDO A REPRODUÇÃO DO CONTEÚDO SEM CITAR A FONTE.