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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Médicos de Natal recusam proposta e greve já afeta serviços do Samu




Prefeitura de Natal deve um valor superior a R$ 4 milhões para a Coopmed.
Serviços das ambulâncias estão reduzidos em virtude da greve.

Médicos vinculados à Cooperativa dos Médicos do Rio Grande do Norte, que prestam serviços à Prefeitura de Natal, realizaram uma assembleia na noite desta quinta-feira (13). A reunião aconteceu por volta das 19h30, no auditório da Associação Médica do RN. Em pauta, a decisão de voltar ou não ao trabalho. A categoria suspendeu as atividades desde a quarta (12), em razão dos atrasos nos pagamentos dos plantões e cirurgias.
Os médicos decidiram não aceitar a proposta da Secretaria Municipal de Saúde e lançaram uma contraproposta. Eles querem que os meses de junho e julho sejam pagos imediatamente. E que, o pagamento de agosto seja agendado para o dia 15 de outubro. Ou seja, o problema pra população continua, é o que mostra a reportagem do Bom Dia RN, da Inter TV Cabugi, na manhã desta sexta-feira (14).
O medo do médicos, era em concordar com as propostas da Prefeitura e não ter o prazo cumprido para o pagamento dos salários atrasados. “A última vez que nós atravessamos uma crise desta, nenhum dos prazos colocados de pagamento foram cumpridos. Então nós amargamos mais uma vez, com promessas no papel, mas efetivamente não foram concluídas”, disse Fernando Pinto, presidente da Coopmed.
Durante a assembleia, a categoria contabilizou os valores que ainda faltam receber. Mesmo com a parcela apaga nos últimos dias, a Prefeitura de Natal ainda deve um valor superior a R$ 4 milhões de reais para a Cooperativa dos Médicos.
A paralisação nas unidades básicas de Natal foi o principal motivo para a piora na situação do já complicado Walfredo Gurgel, o principal hospital público potiguar, que é custeado pelo Governo do Estado.
A situação está tão grave que alguns médicos estão pedindo para sair do Walfredo Gurgel. Eles vão até a secretaria Estadual de Saúde dar entrada na chamada exoneração, que é quando um funcionário público, voluntariamente, pede demissão.
Um médico leu o e-mail enviado por um colega anunciando a saída da unidade: “Amigos, comunico meu pedido de exoneração da Sesap (Secretaria Estadual de Saúde). Não mais suportava trabalhar no Walfredo do Gurgel. Não sei se vale a pena ficar 30 anos lá para se aposentar pelo IPE. No meu caso, me aposentaria com 65 anos. Os custos físico e psicológico são muito altos”, escreveu.
**G1RN



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