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quarta-feira, 5 de junho de 2013

OAB acredita que suspeito preso tem culpa na morte de advogado em Natal



Presidente da OAB/RN confirma relatos do comerciante preso há sete dias.  Freire acredita que Expedito Santos sabia que Antônio Carlos seria morto.

Advogado Antônio Carlos foi morto a tiros em Natal (Foto: Arquivo/Tribuna do Norte)
Advogado Antônio Carlos foi morto a tiros em Natal
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte, Sérgio Freire, não acredita na inocência do comerciante Expedito José dos Santos, preso há uma semana sob  suspeita de ter participado da morte do advogado criminalista Antônio Carlos Oliveira, assasinado a tiros no último dia 9 de maio dentro de um bar em Natal. Ao G1, Freire confirmou que a versão dada pelo suspeito - em entrevista exclusiva ao G1 nesta terça-feira (4) - é a mesma relatada em depoimento à Polícia Civil.
Para Sérgio Freire, mesmo que o suspeito não tenha matado Antônio Carlos, ele participou conscientemente do homicídio. “Eu acho que ele é culpado. Se não direto, pelo menos indireto. Ele sabia da possibilidade da morte e empresou o carro. Ele sabia”, afirmou o presidente da OAB
De acordo com Freire, uma comissão da OAB vem acompanhando o inquérito e teve acesso aos depoimentos de Expedito e da mulher dele, que também está presa. “A versão que ele relata é a mesma que está no inquérito. Mas ele afirmou que ele tinha sido ameaçado pelo advogado. Agora, fala que foi o pedreiro. Ele mudou um pouco nisso”, frisou.Freire desconhece, no entanto, os nomes dos demais suspeitos apontados por Expedito durante a entrevista como os verdadeiros participantes do crime (os nomes não foram publicados pelo G1 para não atrapalhar a investigação). “Até então, nós sabíamos da participação do casal. Eu não sei os nomes desses outros envolvidos. Não sei se a polícia já tem isso”, disse.
A versão dada por Expedito dos Santos para a motivação do crime seria a de que Antônio Carlos ameaçou os pedreiros que construíam um muro em um terreno comprado pelo comerciante em São Gonçalo do Amarante. De acordo com o suspeito, o advogado representava uma imobiliária que reivindicou um terreno comprado por ele. “Eu prefiro acreditar que essa não foi a atitude de Antônio Carlos”, pontuou. “O que a gente soube é que é bem corriqueiro invadir terrenos para usucapião. A lei prevê que o dono do terreno pode acabar com a invasão ainda no início. Eles derrubaram o muro logo que começaram a construir”, argumentou.
Entenda o caso
Antônio Carlos foi morto a tiros no Bino's Bar, no bairro de Nazaré, zona Oeste da capital potiguar. Segundo a Polícia Militar, testemunhas disseram que um homem gordo o seguiu até o banheiro. Depois, tiros foram disparados e o suspeito foi visto correndo com uma pistola na mão.
Ainda de acordo com informações da polícia, o homem fugiu em um Doblò cinza de placas MMW-6343.
Na quarta-feira da semana passada, dia 29 de maio, a Polícia Civil prendeu, em Fortaleza, no Ceará, um casal suspeito de participação na morte do advogado. Na ocasião, em entrevista ao G1, o secretário de Segurança Pública do Estado, Aldair da Rocha, afirmou que o casal havia confessado participação no crime, que o caso estava solucionado e que outras pessoas ainda seriam presas. "Ainda há dois mandados de prisão expedidos pelo juiz Ricardo Procópio que estão em aberto e já identificamos que uma quinta pessoa pode ter relação com a morte do advogado", afirmou Aldair.
Protesto
A OAB do RN marcou para esta sexta-feira (7), em frente ao Fórum Miguel Seabra Fagundes, em Natal, um protesto para cobrar medidas de combate à violência contra os advogados. Este ano, três advogados foram assassinados no estado. Segundo a assessoria de imprensa da Ordem, pelo menos 300 pessoas devem participar da manifestação.
FONTE; G1-RN

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