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sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Acusado de mandar matar assassino do pai, ex-vereador vai a júri em Natal



Cleonaldo Joaquim responde por homicídio e ocultação de cadáver.
MP alegou risco de parcialidade do júri e sugeriu mudança de Comarca.

Do G1 RN
Os desembargadores do TJRN acataram pedido do Ministério Público para que o júri popular do réu Cleonaldo Joaquim de Oliveira fosse realizado na Comarca de Natal. Cleonaldo é policial militar e ex-presidente da Casa Legislativa de Vera Cruz e foi acusado de ter sido o mandante do assassinato de um homem, suposto autor de um latrocínio que resultou na morte do pai dele, em 2012.
Cleonaldo de Oliveira foi pronunciado pela Comarca de Monte Alegre pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver, devendo ser submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri Popular, em data ainda não definida.

No pedido de desaforamento, o Ministério Público alegou risco de parcialidade do júri, diante do que definiu como "forte influência política e social do réu na região Agreste do Estado". O MP também destacou que foram noticiadas tentativas de pessoas, diretamente ligadas ao ex-vereador, de intimidar testemunhas no curso da instrução processual, o que seria igualmente possível de ocorrer em direção aos potenciais jurados.

A decisão no TJRN também destacou o risco na integridade física do acusado ou de sua segurança pessoal, o que inviabiliza o exercício da ampla defesa. O julgamento do pedido teve a relatoria do desembargador Expedito Ferreira, o qual foi acompanhado à unanimidade de votos, com base nos artigos 388 e 389 e 427 e 428. ambos do Código de Processo Penal.
Local onde o carro foi desenterrado (Foto: Henrique Dovalle, da Inter TV Cabugi)Local onde o carro foi desenterrado (Foto: Henrique Dovalle, da Inter TV Cabugi
FONTE:
Outros crimes
Em 2012,  Cleonaldo foi preso pela Polícia Civil, acusado de porte ilegal de armas e receptação. Após pagar fiança, foi libertado. Naquela ocasião, ele também foi indiciado pelo assassinato de Erival Lopes da Silva, de 37 anos, morto por quatro disparos de arma de fogo. O vereador se entregou à polícia e confessou o assassinato.

Ainda naquele ano, A Polícia Civil encontrou em uma propriedade dele, na zona rural da cidade, um veículo carbonizado enterrado e uma ossada humana. A polícia acredita que os ossos são de um jovem desaparecido desde dezembro de 2009. Os indícios que levaram os policiais a esta constatação são o fato de que o homem teria sido visto pela última vez dirigindo um Kadett, carro que se assemelhava ao encontrado carbonizado na propriedade. Segundo a polícia, o jovem sumiu na região próxima ao local onde foi achada a ossada.
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