Guilherme Wanderley deixou carta na qual admite intenção de matar.
Na sexta, ele baleou procurador-geral de Justiça adjunto e promotor público.
Em outros trechos da carta -- já destacados pelo G1 após parte do conteúdo ser divulgado pelo MP -- Guilherme destacou que "terrorismo se combate com fogo", e também enfatizou que "alguém precisava fazer algo efetivo e dar uma resposta a esse genuíno crime organizado".
O advogado Jonas Antunes, que defende Guilherme, quer um diagnóstico psicológico do servidor. A defesa também disse que o cliente 'está em uma situação emocional terrível'.
'Por pouco não fiquei tetraplégico'
O G1 conversou com Wendell Beetoven na manhã desta segunda (27). Ele e Josino Sobrinho passaram por cirurgias e se recuperam dos tiros que levaram. A conversa foi por meio do WhatsApp, já que o promotor disse que falta fôlego e que por isso ainda não consegue falar direiro. "Estou na UTI, ainda muito mal, com um pulmão perfurado e costelas quebradas. O projétil passou raspando na coluna vertebral. Escapei de morrer e por pouco não fiquei tetraplégico", relatou.