Cinco pessoas foram mortas na festa, realizada sábado (11) em Mossoró.
Polícia ainda não se pronunciou sobre motivação ou pistas dos assassinos.
Ainda de acordo com Arraes, a investigação está só começando. “Essa fase de depoimentos é a inicial. Depois, partiremos para as diligências. Temos 30 dias para concluir o inquérito e por enquanto não podemos falar nada sobre motivação ou pistas dos assassinos”, acrescentou o delegado.Segundo o delegado Rafael Arraes, a fase de oitivas deve durar muitos dias em razão da quantidade de pessoas que devem ser convocadas para depor. “Começamos pelos organizadores do evento, algumas pessoas que estavam na festa e também alguns que ficaram feridos pelos disparos. Mas ainda tem muita gente para ser ouvida, até porque o baile reuniu umas cem pessoas”, ressaltou.
A casa de recepções onde foi realizado o baile funk está fechada. E deve permanecer assim por um bom tempo. Segundo o delegado, o estabelecimento não possui licenças. “Não tem alvará, licenças de funcionamento, nada. Estava toda irregular. O dono do imóvel simplesmente colocou uma placa e abriu a casa”, afirmou.
As vítimas da chacina, quatro homens e uma mulher, estavam na festa, batizada de 'Primeiro Baile de Favela', quando os bandidos chegaram, entraram e começaram a atirar. Houve correria e outras pessoas acabaram baleadas ou feridas. A polícia encontrou capsulas de pistola e fuzil no local.
Entre os outros mortos, a jovem Eriely Amanda foi atingida por um tiro de espingarda na cabeça. Ela tinha sido mãe no final do ano passado. Kaynan Gomes ainda tentou correr, mas caiu morto próximo ao portão de acesso ao local do evento. Eduardo Nunes também tentou correr para se salvar, no entanto, foi perseguido e morto nas imediações do buffet.
fonte: G1/RN