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sábado, 4 de março de 2017

Reservatórios secos ou em volume morto caem de 69% para 59%



Relatório que aponta melhora hídrica no estado foi elaborado pelo Igarn. Entretanto, órgão alerta que é necessário continuar economizando água.

O Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte (Igarn) divulgou relatório indicando melhora nas reservas hídricas do estado após as últimas chuvas. Segundo o órgão, que monitora 47 reservatórios com capacidade superior a 5 milhões de metros cúbicos, o total de reservatórios secos ou em volume morto caiu de 69% para 59%.

Apesar da melhora, o Governo do RN confirmou nesta sexta (3) que vai decretar situação de emergência por causa da seca pelo 4º ano consecutivo. Com mais de 5 anos de chuvas abaixo da média, este é o período de estiagem mais severo da história do estado. Dos 167 municípios potiguares, 153 sofrem com os efeitos da seca.

Atualmente, 76 cidades possuem algum tipo de rodízio de abastecimento e outros 18 municípios estão em colapso hídrico – que é quando a companhia que fornece água admite que não tem condições de manter o fornecimento e a população passa a ser abastecida por meio de caminhões-pipa.

Com 15% da capacidade, Barragem Armando Ribeiro Gonçalves tem o nível mais baixo de água desde sua construção, em 1983 (Foto: Anderson Barbosa e Fred Carvalho/G1)
Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do estado, chegou a atingir o nível mais baixo desde sua construção, em 1983 (Foto: Anderson Barbosa/G1).

Armando Ribeiro

Maior reservatório do Rio Grande do Norte, com uma capacidade de 2,4 bilhões de metros cúbicos de água, a barragem Armando Ribeiro Gonçalves estava com 328,486 milhões de metros cúbicos no relatório do dia 6 de fevereiro. Atualmente, está com 332,321 milhões, 13,85% do seu volume total.

Barragem de Santa Cruz, em Apodi  (Foto: Anderson Barbosa/G1)
Barragem de Santa Cruz, em Apodi (Foto: Anderson Barbosa/G1).

Santa Cruz

A segunda maior barragem do estado é Santa Cruz, em Apodi. Com capacidade total de 600 milhões de metros cúbicos, passou dos 111,623 milhões de metros cúbicos para 137,288 milhões e tem atualmente 22,89% de água.

Umari

Já a Barragem de Umari, em Upanema, com capacidade total de 292,8 milhões de metros cúbicos, é o terceiro maior reservatório do RN. O volume aumentou  de 26,009 milhões de metros cúbicos para 32,218 milhões, chegando a 11% da sua capacidade, saindo do estado de volume morto.

Açude Gargalheiras, em Acari, está praticamente seco por conta da estiagem prolongada (Foto: Anderson Barbosa/G1)
Açude Gargalheiras, em Acari, está praticamente seco por conta da estiagem prolongada (Foto: Anderson Barbosa/G1).

Itans e Gargalheiras

No Seridó, a situação de alguns reservatórios continua preocupante. O açude Itans, em Caicó, teve recarga inexpressiva, permanecendo em 1,70% da sua capacidade total. O Marechal Dutra, conhecido como Gargalheiras, continua reduzindo o seu volume e atualmente está com 0,30% da capacidade.

Lagoa de Extremoz, que abastece 70% da Zona Norte, está com volume baixo (Foto: Divulgação/Caern)
Lagoa de Extremoz, que abastece 70% da Zona Norte de Natal, teve boa recarga (Foto: Divulgação/Caern).

Lagoas

A Lagoa de Extremoz, que fica na Grande Natal, é responsável pelo abastecimento de 70% da Zona Norte da capital potiguar. O manancial obteve boa recarga em seu volume, principalmente com as chuvas que caíram na quinta-feira (2). Assim, passou de 4,158 milhões de metros cúbicos para 5,513 milhões, atingindo mais da metade de sua capacidade hídrica. Apesar disso, o rodízio no fornecimento d'água para a maioria dos moradores da região vai continuar.

Já a Lagoa do Bonfim, que atende à adutora Monsenhor Expedito, está com 49,44% do seu volume. Responsável por parte do abastecimento da Zona Sul de Natal, a Lagoa do Jiqui está com 72% do seu volume.

Alerta

O Igarn alerta, entretanto, que é necessário a população continuar economizando água, pois mesmo com as recargas, as reservas hídricas ainda continuam baixas. "O racionamento ainda permanece e a economia de água é de grande importância para a manutenção do funcionamento dos sistemas de abastecimento as cidades do estado", ressalta.

Seca histórica

Em dezembro, o G1 publicou matéria mostrando que a mais longa e severa estiagem da história do Rio Grande do Norte está fazendo o maior reservatório do estado secar. A reportagem visitou sete cidades onde os canos estão secos ou há rodízio de água – em uma delas, até uma cidade submersa pela represa reapareceu. A seca afeta moradores, a produção agropecuária e até o PIB do estado.

Com a seca que assola o RN há cinco anos, animais mortos às margens das rodovias que cortam o estado fazem parte de um cenário desolador  (Foto: Anderson Barbosa e Fred Carvalho/G1)
Com a seca que assola o RN há mais de cinco anos, animais morrem às margens das rodovias que cortam o estado (Foto: Anderson Barbosa e Fred Carvalho/G1).

FONTE: G1
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