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domingo, 14 de julho de 2013

Aldair da Rocha descarta realização de concurso da PM até a Copa



Secretário afirma que não há tempo e que primeiro é preciso resolver as pendências judiciais do concurso anterior.


Aldair da Rocha: As expectativas são muito boas para o Rio Grande do Norte e principalmente para Natal. O Governo Federal já está fazendo sua parte, existe um contrato entre o Governo Federal, Estado e município e o Governo Federal tem cumprido o cronograma. Já foi entregue equipamentos de alta tecnologia ao RN. A estrutura física do Centro de Comando de Controle, que vai integrar diversos órgãos de segurança da Copa, deve ser entregue até dezembro. Equipamento será usado durante a Copa, mas vai ficar como legado.

DD: Os investimentos são da ordem de R$ 70 milhões.

AR: Aproximadamente. Acordo inclui outros equipamentos.O helicóptero Potiguar I estará recebendo, no mês de agosto, um imageador aéreo que vai possibilitar a transmissão dessas imagens, feitas via aérea, para o Centro de Comando de Controle além de vai facilitar voos noturnos em áreas de matas para identificação de pessoas. Bombeiros também vão receber equipamentos, como os desencarceradores que são utilizados para retiradas de pessoas presas em ferragens e também um grande investimento em capacitação.

DD: Qual o efetivo previsto para Copa?

AR: Fizemos um levantamento e deveremos ter, especialmente para Copa, de 1.000 a 1.200 homens trabalhando no evento. Vamos trabalhar durante, no mínimo, 30 dias seguidos. Teremos também efetivos da Polícia Civil, Bombeiros e Itep.

DD: Terá reforço da Força Nacional?

AR: Estamos trabalhando com várias linhas de ação. Primeiramente estamos trabalhando com a possibilidade de reforço da PM, e aí volta o caso dos 800 policiais, que ainda tá na justiça. A governadora não tem nenhum empecilho para contratação, basta um parecer favorável do Ministério Público. Também gostaríamos de contar com o remanejamento interno, tirar pessoas que estão em outras funções e não nas ruas. Se fizermos o remanejamento não haverá necessidade de novos concursos.

DD: O concurso tá descartado?

AR: Nesse momento não há condições. O tempo é curto, além disso, se não resolvermos essas pendências judiciais não que sobreviva em razões de novas ações que vão surgir.


DD: Até a Copa é preciso resolver muita coisa. Tem crise nos Bombeiros e Itep. Até lá vai dá pra resolver os problemas que já são uma realidade diária na segurança pública?

AR: Na Polícia Civil, temos 330 policiais que já têm condições de trabalhar e existe um cronograma que serão chamados até o final de 2014 serão chamados. Como Secretário quero adiantar esse processo para antes da Copa.

DD: Há recursos financeiros?

AR: A Lei de Responsabilidade Fiscal, nesse momento, atinge diretamente o direito do Governo de poder chamar novos servidores públicos, mas temos que pensar numa saída. Quanto ao Itep, já definimos o Estatuto que está em fase final e logo após vamos avançar no sentido de promover concurso.

DD: Vai ter concurso para o Itep?

AR: É uma vontade da Secretaria de Segurança Pública. Acredito que logo após a promulgação da Lei Orgânica do Itep já possamos um concurso pelo menos para substituir as pessoas que morreram e se aposentaram nos últimos anos.

DD: E com relação ao Corpo de Bombeiros?

AR: Esse é nosso maior calo. O efetivo é muito pequeno para o tamanho do Estado, por ser um estado turístico. São cerca de 600 bombeiros. Proporcionalmente seja um dos menores Corpos de Bombeiros do país.

DD: Qual seria a real necessidade?

AR: Seria quase dobrar esse efetivo, mas estamos com dificuldades e nesse momento não temos condições de concursos. Hoje, o Corpo de Bombeiros, é a parte mais difícil de superar.

DD: Algum recurso vai ser destinado à Polícia Civil?


AR: Além dos recursos materiais que deverão vir do Governo Federal, temos agora um valor razoável, cerca de R$ 30 milhões destinado à SESED , desse empréstimo feito ao Banco Mundial, e vamos informatizar a Polícia Civil de todo o estado.

DD: Como está a custódia de presos em delegacias?

AR: No início da gestão tínhamos cerca de 400 presos em delegacias, hoje esse número não passa de 50 a 60. É necessário que o Sindicato dos Policiais Civis compreenda a dificuldade do Estado de conseguir novas vagas, o processo é lento, mas está sendo feito e vamos solucionar. Essa dificuldade todos os estados do país passam.

DD: Como estão funcionando as delegacias do interior?

AR: Temos um cronograma e se conseguirmos chamar esses 300 policiais civis, vamos colocar uma equipe em cada comarca do interior. São cerca de 65 comarcas e hoje preenchemos em torno de 40.


FONTE: NOMINUTO / UMARIZAL NEWS

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