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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Pistoleiro pega 17 anos de prisão por ter matado comerciante em Caraúbas por 2 mil reais.




Na contramão da impunidade, mais um denunciado foi condenado dentro da Terceira Reunião do Tribunal do Júri Popular em Mossoró. Edson Linhares Rodrigues, de 24, anos, foi sentenciado à 17 anos e meio de prisão em regime fechado por participação na morte de Francisco de Assis da Silva, o Titico, ocorrido às 8h do dia 14 de janeiro de 2010, no bairro Leandro Bezerra, em Caraúbas.
Edson teria tido a companhia de Manoel Vieira da Silva, o Siel, para matar Titico, assim como também, meses antes, para matar Aldo Alves da Silva (irmão de Titico), também Caraúbas. Por estes crimes, cada um teria recebido a quantia de R$ 2 mil.
Titico e Aldo teriam sido assassinados por Siel e Edson, segundo consta no processo, a mando de Preto de Benedito, que, a exemplo de Siel, também está foragido. Preto tem convicção de que Aldo e Titico teriam mando matar Benedito, seu pai.
Na época do crime, a polícia Civil conseguiu identificar e prender Edson e inclusive apreender os dois revólveres usados no crime. Na delegacia, Edson citou uma lista de nomes que seriam assassinados em Caraúbas e região além dos irmãos Titico e Aldo.
Marcados para morrer, segundo contou Edson: um membro da família Veras (Antonio Veras), comerciante Wilson Praxedes, Nem de Otacílio (Francisco de Lima), o Tenente PM Brilhante, entre outros. Destes, Praxedes escapou de um atentado violento em sua casa. Nem e Antônio Veras foram executados.
O tenente PM Brilhante, que hoje é comandante da PM em Apodi, disse que providências foram adotadas em prol de sua segurança.
Na prisão, a polícia interceptou ligações de Edson para sua namorada e mãe marcando outras pessoas para morrer, entre elas o policial militar Tyronne Ferreira Dias e a juíza Ilná Feijão, e revelou com a própria voz que não ia "comer a cadeia" sozinho. Siel iria ser punido também.
No Tribunal do Júri Popular sob a presidência do juiz Henrique Baltazar Vilar do Santos, Edson Linhares negou participação no crime. Entretanto, o promotor de justiça Hermínio Sousa Perez Junior mostrou provas no processo que não deixaram dúvidas quanto a participação direta do réu no homicídio.
O promotor de Justiça pediu a condenação do réu por homicidio qualificado. Ele disse que o réu mostrou entrosamento nas escutas telefônicas autorizadas pela Justiça que faz parte de uma numerosa quadrilha de matadores e assaltantes.
Edson Linhares teve sua tese de defesa (negando o crime) em plenário exposta pelo defensor público José Alberto Silva Calazaens, da Comarca de Parnamirim.
Após os debates, o presidente do TJP, juiz Henrique Baltazar Villar dos Santos, convocou o Conselho de Sentença a Sala Secreta, onde foi votado pela condenação do réu por homicídio qualificado a 15 anos de prisão e a dois anos e meio por posse de armas de fogo.
 
Sobre a morte de Aldo Alves da Silva e possíveis outros crimes do réu, o juiz presidente do TJP, Henrique Baltazar explicou que estes certamente são processos a parte devendo ir a julgamento conforme previsto em Lei. 
 

Fábio Vale/Da Redação
Foto Cesar Alves
Copiado do Sentinelas do Apodi
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