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segunda-feira, 18 de agosto de 2014

POLÍCIA MILITAR REALIZA APREENSÃO DE ARMA DE FOGO EM TENENTE ANANIAS/RN



LEGENDÁRIO MALDITO

Talvez nenhuma arma brasileira seja tão difundida pelo país como o revólver em calibre .22LR que ilustra essa matéria. Isso porque foi uma das armas mais fabricadas e que inundaram o mercado brasileiro a partir de 1957. Até então, armas curtas em calibre .22 eram apenas uma ou outra Berettinha importada ou garruchinhas de dois canos ou pistoletes de cano único monótiro. Porém, em 1957, a Amadeo Rossi S.A., famosa fabricante gaúcha de armas, incorporou em sua esmerada linha de produtos, um pequeno revólver calibre .22 LR com capacidade para sete tiros que mudaria para sempre esta história: o modelo Princess! A boa qualidade deste revólver e seu elegante acabamento, o seu poder de fogo (sete tiros), aliado às suas pequenas dimensões, possibilitando vantagem na dissimulação e porte, e, principalmente o seu preço acessível, fizeram dele um sucesso de vendas tal que, ainda hoje, milhares de armas deste modelo se encontram espalhadas por todo o País, mesmo sua produção tendo sido interrompida em 1984! 
Como dito acima, a arma era muito bem acabada e de belíssimo visual. Mas ela tinha não um, mas dois calcanhares de Aquilles. O primeiro é que, em 1957, a indústria estava engatinhando no experimento com metais leves e suas aplicações em armas de fogo. O Rossi foi um dos pioneiros e, cometeu o erro de se arriscar com o uso do ZAMAC, uma das primeiras ligas leves de onde vem seu nome composto pelos materiais que a formam: Zinco, Alumínio, Magnésio e Aço Carbono. O segundo problema com o revólver era que, bem pequeno, exigia um cão pequeno. Aí residia um fator inegociável: pouco peso é igual a pouca massa. Como resultado, os engenheiros tiveram de exagerar na força da mola real para conseguir ferir os cartuchos e ocasionar o tiro. Dessa forma, a força para puxar o gatinho em uma arma tão pequena, desfazia a perfeição da pontaria. Mesmo assim, a arma foi um sucesso de vendas, mas que após muitos tiros, revelava sua característica de “derreter”  o ZAMAC na zona crítica do “gap”, que é a junção cano/armação.
        Apesar disto, a história foi escrita: uma vez que arma e munição não eram caras e o calibre não era controlado, logicamente qualquer um podia adquiri-los. Como resultado, tornaram-se cada vez mais freqüentes os homicídios com o emprego desta pequena arma, especialmente em zonas de meretrício. E o que ocorria? Muitas prostitutas adquiriam esses pequenos revólveres que eram vendidos até mesmo nos brechós da Rodoviária de Porto Alegre. Qualquer desentendimento na hora do “cliente pagar o combinado” ou inventar de agredir “a dama”, resultava em um valentão morto ou ferido. Isso porque de perto, você não precisa ser campeão de tiro e se um tiro de .22 as vezes não mata, sete com certeza vão te despachar para junto de São Pedro. 
Foi esse conjunto de ocorrências, o que acabou levando as autoridades brasileiras a incluir o calibre .22 LR no mesmo controle imposto as demais armas de fogo e, para quem gosta de títulos: “ O Rossi Princess foi a arma que mais matou gente entre 1957 e 1966 no Brasil!”
Espero ter ajudado!
Imagem meramente ilustrativa.

PM’s do Destacamento Policial de Tenente Ananias/RN, prendeu na madrugada dessa segunda-feira(18), por volta de 01h00min, durante uma abordagem no Sítio Mata de Dinorá, zona rural do município de Tenente Ananias/RN, ocasião em que se realizava uma vaquejada, Francisco de Assis Félix de Aquino, 36 anos, residente no Sítio Malhada de Areia, também na zona rural do município.

Francisco de Assis foi preso por porte ilegal e disparo de arma de fogo, após efetuar três disparos nas proximidades onde se realiza o evento, durante uma abordagem da viatura local, composta pelo sargento Franky e pelos soldados Araújo e Robério, que durante a revista encontraram um revolver calibre 22, capacidade para nove cartuchos, no tambor existia seis cartuchos intactos e três deflagrados e ainda mais sete foram encontrados em um dos bolsos da calça.

Os PM’s conduziram o flagranteado para a 8ª DRPC em Alexandria/RN para as providencias cabíveis.

 Francisco de Assis, segundo depoimento prestado por uma testemunha ao Poder Judiciário de Luís Gomes/RN, o mesmo é tido como perigoso e temido por moradores das comunidades onde reside. Ele responde ao mesmo crime na Comarca de Luís Gomes, quando foi preso e autuado em flagrante de delito por porte ilegal de arma no ano de 2009, na cidade de José da Penha/RN.

FONTE: NOSSO PARANA RN
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