Mais de 15 pessoas foram ouvidas, entre elas o procurador-geral de Justiça.
Servidor que atirou em procurador-geral adjunto e em promotor está preso.
Delegado Renê Lopes (centro) colheu depoimento de mais de 15 pessoas (Foto: Thyago Macedo/G1)
"A comissão criada está atuando e esperamos finalizar esses depoimentos até o final desta semana. Ainda falta ouvir as vítimas que ficaram feridas", explicou. Sobre os encaminhamentos e provável indiciamento do servidor, o delegado Renê Lopes disse que ainda não pode adiantar detalhes.
Além de Renê Lopes, que preside o inquérito, a Delegacia Geral da Polícia Civil criou uma Comissão, composta pelos delegados Júlio Lima, da 4ª DP, e Alisson Barbosa, da Delegacia de Extremoz, na Grande Natal, para auxiliar no caso.
Atirador do Ministério Público se apresentou à polícia no sábado (25) (Foto: Carlos Lima/Inter TV Cabugi)
De acordo com o corregedor nacional, as circunstâncias narradas indicam a prática das faltas disciplinares previstas nos incisos V, VI e VI do artigo 143 da Lei Complementar Estadual nº 122/1994, pelo técnico ministerial, sujeitando-o à sanção disciplinar de demissão. Instaurado o processo, este deverá ser distribuído a um conselheiro relator, para a citação do servidor e a condução do processo administrativo disciplinar, ficando estabelecido o prazo de 90 dias para a sua conclusão.
Defesa espera laudo
O advogado Jonas Antunes, que defende o servidor do MP, disse ao G1 que aguarda a realização de um laudo psiquiátrico sobre as atuais condições do cliente. “A defesa será exercitada com parcimônia e responsabilidade e, por este motivo, entendemos que o Guilherme precisa passar por uma avaliação do especialista. Somente depois de um parecer médico, que ateste se ele sofre ou não de algum distúrbio mental, é que poderemos avaliar como nortearemos o nosso trabalho".
Advogado Jonas Antunes defende o servidor Guilherme Wanderley (Foto: Fred Carvalho/G1)FONTE: G1 RN