
Como o governo não pagou nem deu previsão sobre o reajuste de 10,65% acordado para este ano, professores e técnicos deflagraram a greve. O Executivo alega impedimentos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para fazer o pagamento e, com esse argumento, pediu à Justiça a ilegalidade da greve e o retorno imediato das aulas.
Porém, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJ/RN) não aceitou o pedido, decidindo que a greve é legal em caráter, no último dia 30 de maio. Uma semana depois, os desembargadores negaram recurso do Governo do Estado e mantiveram a legalidade, amparando judicialmente os servidores a continuarem a paralisação.
O próximo compromisso do cronograma de greve será o "Encontro com Autoridades", amanhã, às 9h, na sede da Associação dos Docentes da Uern (Aduern), às 9h. A intenção é reunir entidades representativas da sociedade civil organizada para debater a situação da Uern e reforçar alternativas para o fortalecimento da Universidade.
São convidados representantes das escolas públicas e particulares de Mossoró, Câmara Municipal, Prefeitura, Ministério Público, Tribunal de Justiça, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), 12ª Diretoria Regional de Educação (Dired), igrejas Católica e Evangélica, Maçonaria, Sociedade Espírita de Mossoró, Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Também Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas), Intersindical, Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação do Ensino Superior (Sintest-RN), Associação dos Docentes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Adufersa), Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe).
Foram convidados ainda Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Associação Comercial e Industrial de Mossoró (Acim), clubes Rotary e Lions, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Serviço Social do Comércio (Sesc), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Serviço Social da Indústria (Sesi).